TAILANDIA...PARTE 3


         Desde  passamos pelo portão de embarque em Guarulhos e durante todo o voo, O Lucas foi o maior parceiro, ajudou a minha mãe em tudo que ela precisou, tanto comigo como para falar com as aeromoças, pois o inglês da minha mãe é bem ruinzinho (rs). Estávamos nos sentindo super seguras com ele ali, cuidando da gente.
O procedimento foi o mesmo que nos outros voos, depois que todos desembarcaram era nossa vez, sempre estavam me esperando na porta do avião uma equipe com pelo menos 3 funcionários com uma cadeira.
Nos acompanharam até a imigração, depois pelo controle de saúde , onde era exigido a carteirinha internacional de febre amarela,  pegamos as malas e minha cadeira e fomos encontrar com o pessoal da clínica que já aguardavam por nós.
A única coisa que pensava era chegar logo na clinica para tirar aquela maldita sonda, já não aguentava mais, os remédios não faziam mais efeito, já estava chorando de dor.
            No momento em que deixamos o aeroporto para  a parte externa, levamos um baque com o calor (inacreditável) devia estar uns 44 graus, vimos  o pessoal que já estavam com a Van nos esperando, minha alegria durou pouco.
Minha mãe tinha deixado tudo certo para irem me buscar com um carro adaptado, acontece que alguns minutos antes de nós, chegou outra família de brasileiros, o casal e uma criança.
O pessoal da clinica trocou as vans, deram a adaptada para o casal, minha mãe surtou, essa outra van tinha dois degraus para subir com a cadeira e não tinha nada que prendesse a cadeira dentro do carro.
Eles queriam erguer a cadeira no braço, minha mãe disse que eu não iria naquela van de jeito nenhum, nisso ela estava montando a minha cadeira para que eu pudesse ficar nela e devolver a do aeroporto, eles disseram então que teríamos que esperar mais ou menos 2 horas até que a outra van pudesse retornar ao aeroporto, pois era longe e tinha muito transito .
Já estava chorando de dor e passando mal por conta do calor, Lucas abraçou minha mãe, perguntou pra ela se ela confiava nele, ela disse que sim, então ele falou : -“ tia não vou deixar ela cair”, vamos nessa van mesmo.
Os três magrelos e o Lucas conseguiram me colocar dentro da van, não fiquei com medo porque o Lucas foi atrás , e eu confiava nele.
Coitado do Lucas foi travando a cadeira com os pés, a minha mãe segurando também porque a cadeira estava completamente solta dentro da van.
Um calor insuportável, uma dor horrorosa, o transito invertido ( lá é mão inglesa) estava ficando doida.
Depois de uma hora, finalmente chegamos, todos me esperando, muito alegres e receptivos, 3 funcionários da clinica mais o Lucas me tiraram de dentro da van.
Nem consegui curtir a chegada, a recepção, precisava urgente tirar aquela maldita sonda, me levem pro quarto pelo amor de Deus!
Minha mãe pediu para ficar sozinha comigo um pouco, pois  subiram com a gente pro quarto, acho que umas 10 pessoas, entre funcionários e enfermeiras.
Finalmemte  estava livre, sem aquela maldita sonda...
continua....


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Expectativas